terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Boa Cerveja e boa Gastronomia


A Confraria da Cerveja virou um Bar Gastronômico. Desde o dia 14 de dezembro de 2007 está funcionando em caráter experimental um espaço destinado a degustação de boas cervejas e aos encantos da boa gastronomia.

A Confraria da Cerveja tem agora um local para o Happy-Hour, Jantares e encontro com amigos. Aberto das 18h as 24h, oferece com cafés DOC, coquetéis clássicos, muitas marcas e tipos de cerveja. O cardápio é internacional inspirado nas culinárias francesa, alemã, italiana e tailandesa.

As degustações oficiais da Confraria serão realizadas no local e a admissão de novos membros está aberta a todos os interessados.

Prost! Et bon apetit!

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Cerveja em várias linguas

Para você não passar apuro em lugar nenhum no mundo, a confraria lhe ensina como é cerveja em diversas línguas e dialetos. Saúde!

Idioma: tradução - pronuncia aproximada*

Inglês: beer - bíir
Espanhol: cerveza - cervêssa
Finlandês: olut - ôlut
Hungaro: sõr - shör
Francês: bière - bíerr
Flamengo: bier - bíea
Holandês: pils or bier - pills bíer
Alemão: Bier - bíer ou bía
Russo: pivo - pívo
Tcheco: pivo - pêvo
Polonês: piwa - pêva
Bulgaro: bira - bíirra
Japones: biro - bíro
Thailandês: bia - bia
Italiano: birra - bíirra
Servio: pivo - pívo
Croata: pivo - pívo
Sueco: öl - êll
Grego: mpira - mh-píira
Dinamarquês: øl - êll
Português: cerveja
Hebreu: bira - birra
Romeno: bere - birre
Turco: bira - birra
Norueguês: øl - êll
Islandês: bjór - bíer
Pérsico: (transcrição aproximada) ob e dzhu - obedju
Árabe: birra (transcrição)
Maltês: birra
Eslovêno: pivo - pívo
Eslovaquio: pivo - pívo
Hindu: biar (transcrição) - bíar
Raeto-romanico: biéra - bíerra
Catalão: cervesa - cervêssa
Papiamentu: serves - cervess
Havaiano: pia or bia
Albanês: birrë - bírrã
Lituano: alus - alús
Irlandês: beoir - bêõr
Luxemburgois: béier - beírr
Basco: garagarnoa - garragárnoa
Bretão: bier - Bíia
Gaelico: beoìr - bêõr
Hausa: fita - fita
Madagasquês: labiera - labíerra
Quechua: sirwisa - cervêssa
Tagalog: beer - bíer
Nepalês: biyar - bíear
Indonesio: bir - bír
Pidgin (Papua): bia - bía
Burmese: biya (transcrição) - bíea
Coreano: maekju (transcrição) - mékiú
Samoanês: pia - pía
Armenio: garejure (transcrição) - garreiurr

*vários fonemas não existem em português, sendo assim algumas aproximações acabam por não corresponder a correta pronúncia das palavras.

domingo, 10 de junho de 2007

Cerveja Brasileira, uma distorção histórica

Por muito tempo fui um crítico ferrenho do mercado nacional de cervejas e na maioria das vezes não fui compreendido. Qual o problema com as cervejas brasileiras se temos tantas tão boas?
Ouvi frases semelhantes a esta diversas vezes.
Minhas críticas se dirigem ao que se tornou o mercadode cervejas no período que compreende o regime militar até o início dos anos noventa. Mas sofremos consequências de uma massificação da produção até hoje. A grande maioria dos bebedores de cerveja se acha conhecedor do assunto por que só bebe a melhor marca e em grande quantidade. Não recrimino ninguém por isso, mas sim, o que levou as pessoas a pensarem assim.
Quem começou a beber cerveja no final dos anos 60, nos anos 70 e 80 aprendeu que cerveja é sinônimo de pilsen. O mercado quis isso e todo mundo acreditou. Hoje muita gente acha que outros tipos de cerveja não são realmente cerveja assim como acreditam que o Lula não sabe de nenhum tipo de corrupção no governo.
Antes do regime militar (entenda este período como desculturalização do país) existiam mais de 400 cervejarias que fabricavam quase uma centena de tipos de cerveja. Para aqueles governos não era interessante esta cultura cervejística. Como quase tudo no país, a cerveja também foi "padronizada" para ser cada vez mais produzida e consumida gerando mais impostos para financiar o milagre econômico. A eleita pilsen é uma das cervejas mais fáceis de fabricar em grande escala.
Me revolta quando constato que os belgas conhecem 3000 tipos de cerveja, os alemães mais de 1000 e os brasileiros... 2, a clara e a escura sendo que a segunda é geralmente classificada como "cerveja de mulher" por ser doce e por existir uma lenda que reza melhoras no período de amamentação.
Este modelo de mercado americano imposto nos anos 70 conseguiu fazer com que o brasileiro virasse um completo ignorante em matéria de cerveja. O objetivo era desvilcular o Brasil da cultura européia para poder criar um mercado para os produtos americanos.
Até este período, favelas eram locais onde pessoas pobres e geralmente sem estudo moravam, qualquer pessoa podia entrar ou sair das favelas sem riscos. Existia, apesar da ignorância das letras, uma cultura muito forte que fazia de todos os moradores pessoas dignas. Sem isso não teríamos Cartola, Geraldo Pereira, Zé Ketti e outros.
Isso não tem muito com nosso tema a cerveja, mas comentei para ilustrar as mudanças ocorridas em função da deculturalização que refletiu em nossa apreciada loira.
Nos últimos 10 anos o mercado vem mudando vagarosamente e reapresentando para nós tipos de cerveja que apenas nossos avós conheciam. Fico feliz com a existência de cervejarias como a Eisenbahn de Blumenau e a Baden-Baden de Campos do Jordão. O óbvio sucesso destas pequenas marcas fez com que as grandes enxergassem um mercado por elas abandonado a quase 40 anos. Hoje a Ambev, por exemplo, não fabrica mais apenas Pilsen e Malzbier.
Me desculpo por este texto longo, mas através dele pretendo ratificar em vocês a importância de nos reculturalizarmos em todos os aspectos possíveis incluindo, lógicamente, a cerveja.

Abraços e Saúde!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

4 ANOS DA CONFRARIA

120 marcas de cervejas depois, estamos comemorando 4 anos de atividades cervejísiticas. Parece que foi ontem. Nestes quatro anos vimos cervejas saírem e entrarem no mercado, cervejarias mudarem de dono, alguns membros da confraria casaram, outros separaram, alguns tiveram filhos e outros até foram morar no exterior, entre outros acontecimentos relevantes. O que não mudou foram as nossas tradicionais reuniões semanais de quarta feira.
Boa cerveja, Boa Comida, Boa Companhia.

Prost! Skal! Salute! Santé! Cheers! Kan-Pai! und nochmal Prost!